já faz tempo.
era um domingo.
caminhada despretensiosa com um pequeno e secreto objetivo.
conversas trocadas com estranhos nem tão desconhecidos e a dúvida entre o certo e o desejo. fiquei com o desejo.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
sinal
claro que era um sinal...
o último palito de fósforo e o cigarro aceso ao contrário.
a ré que não engatava.
o último palito de fósforo e o cigarro aceso ao contrário.
a ré que não engatava.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Hilda Hist - Da noite
Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
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